Alckmin e França participam com Lula do ato Todos Juntos por São Paulo, em Taboão da Serra
O ato Todos Juntos por São Paulo reuniu em Taboão da Serra (SP), neste sábado (10), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) e candidato a vice-presidente na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), o candidato ao senado e ex-governador Márcio França (PSB) e a candidata a vice-governadora de São Paulo, na chapa com Fernando Haddad, Lucia França (PSB).
Ao lado do ex-presidente Lula e de Haddad, Alckmin lamentou os retrocessos que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vêm impondo ao país.
“Bolsonaro é incivilizatório, o Brasil deu marcha à ré, andou pra trás na democracia, um presidente que tem saudade da ditadura, da torura, não pode pedir o voto do povo porque não acredita na democracia. O Brasil andou para trás na educação, está abandonada, virou moeda de troca no MEC, andou pra trás na saúde, negando vacina à população”, protestou o candidato.
Alckmin finalizou seu discurso reforçando que ele, Lula, Haddad e Lúcia estão a serviço do Brasil. “Tenho viajado com eles e vejo o carinho com que somos recebidos. Faltam só duas semanas, vamos conseguir mais dois pontos para ganhar no primeiro turno e possibilitar que o brasileiro volte a trabalhar, ter renda, saúde e educação”, finalizou Alckmin em referência à pesquisa de intenção de votos divulgada ontem.
O candidato a senador por São Paulo, Márcio França, também citou a importância de ter ao redor de Lula e Alckmin, se eleitos, apoio no Senado.
“Quero muito poder ajudar Lula, Alckmin e Haddad a fazerem grandes governos, por isso precisamos de vocês nessa reta final. Telefone e mande mensagens aos parentes de outras cidade e lembrem-se, não existe eleição de véspera, eleição só é decidida no dia”, afirmou Márcio ao convidar os paulistas presentes em Taboão e também as pessoas espalhadas pelo país que acompanharam o evento pelas redes.
O ex-presidente Lula finalizou os discursos do ato e lembrou que seus governos criaram oportunidade para “o filho do pobre entrar na universidade e poder ser doutor”. O candidato lembrou que quando chegou ao governo o país tinha 3,5 milhões de pessoas nas universidades, no fim do seu mandato o número chegou a 8 milhões.
Citando os recentes casos de violência de apoiadores do presidente contra petistas, Lula informou que ajudará a família do homem morto nesta quinta-feira por um bolsonarista e classificou os atos de comemoração do dia 7 de Setembro como “uma tentativa de Bolsonaro de usurpar do povo brasileiro a comemoração da data da nossa Independência transformando o dia em um ato político dele”.
“Bolsonaro pode gastar todo dinheiro do mundo em campanha, mas ele não vai conseguir comprar a consciência de 215 milhões de brasileiros. Estamos tentando consertar esse país, por isso é importante votar em Márcio, para levar ao Senado todo o compromisso que ele tem com vocês, toda a experiência acumulada pelos cargos que ocupou. No Senado, ele vai votar para causas que a classe trabalhadora precisa”.
O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que as eleições que se aproximam “não escolherão um governo, mas um regime”.
“Bolsonaro prefere atacar quem não concorda com ele, o processo eleitoral e ameaçar a democracia do país do que comemorar o bicentenário da nossa Independência. Cada semana ele tira um direito diferente do trabalhador, solta um novo desrespeito a mulher brasileira, uma nova intolerância étnica racial religiosa, isso é inadmissível”, pontuou.
Com informações do Estado de Minas